A velha cantilena patronal em todas as crises, os trabalhadores sempre tchamados para pagar a conta da crise.
Afastem essa história de flexibilização trabalhista
Nesse cenário começam e crescem as pressões para acordos trabalhistas por redução da jornada de trabalho e dos salários, corte de horas extras, banco de horas e demissões voluntárias, entre outros dispositivos sociais da legislação - pressões todas objetivando a chamada flexibilização das relações e leis trabalhistas.
Mas enquanto isso, não se mexe na estrutura tributária, a não ser as medidas do governo com relação ao IPI, IOF e IRPF. Nem se reduz a taxa de juros.
Fato é que não se pode aceitar que os trabalhadores paguem o preço da crise, abrindo mão de direitos e salário sob a ameaça de perder o emprego, enquanto o rentismo continua com 8% de juros reais e as empresas e pessoas físicas continuam pagando, na média, 24% a 28% de spread nos empréstimos bancários.
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