domingo, 3 de janeiro de 2010

Começar de Novo


Pedir desculpas não é sempre tão fácil assim, mas não tenho outro recurso, o jurubebadigital realmente ficou esse tempo todinho parado, em primeiro lugar por modificações e proposições de mudanças de aplicativos (mais isso é outro problema), em segundo lugar, é verdade que o twitter (acarlosmelo) acabou roubando o escasso tempo disponível para o jurbebadigital.
Com os aplicativos quase nos cascos para o tal UPGRADE, não dava para iniciar 2010 sem os posts, inicialmente, nossos sinceros desejos renovados de 2010 para todos e todas.
Quero voltar as nossa postagens com a tarefa de realizar alguns singelos comentários sobre filme "LULA o filho do Brasil":
o filme não é nem um coqueluche para os efeitos de disputas do prémio do OSCAR americano;
o filme não serve para as análises de conjuntura do PSTU e do PSOL, lamentavelmente;
o filme não apela para cunho eleitoreiro, por mais que sua estreia seja no dia 01 de Janeiro do ano que se inicia;
o filme não serve para ajudar a eleição da candidata do PT;
mas efetivamente o filme retrata uma verdadeira história do Brasil, dos nordestinos pauperrimos, buscando livrar-se e sobreviver da fome, da miséria, da morte.
O filme retrata a realidade das divisões regionais desse imenso Brasil, que o geográfo Josué de Souza (escreveu intitulado - geografia da fome), de um nordeste miserável, sempre assolado pela fome e miséria, um nordeste controlado pelo coronelismo, enxada e voto.
O filme retrata o quanto a grande megalope São Paulo tem seus traços de preconceitos contra os imigrantes - principalmente os nordestinos, mas São Paulo e seu desenvolvimento não seria absolutamente em nada sem o pulsar da grande força de trabalho advinda do miserável nordeste brasileiro.
Por de mais o filme retrata LULA com o inusitado sindicalista, o político audaz, sagaz, brilhante e inteligente sempre à frente de seu tempo e dos nossos tempos. O LULA conciliador, negociador, mediador - e não aderente das proposições dos grupos mais a esquerda, neste aspecto o filme não é poupado em assumir o perfil do cidadão LULA.
Pode ser que os críticos mais contumazes criticarão o filme por não apresentarem diversas passagens sobre a biografia de LULA, mas a proposta do cineasta Fábio Barreto corresponde a mostrar um lado da história do Brasil através do filho do Brasil - LULA.
Companheiros(as) vale a pena conferir o filme com toda certeza.

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