terça-feira, 20 de janeiro de 2009

A mãe águia sob os olhares do planeta


Dia 20 de janeiro do ano de 2008, Barak Obama assume o comando da nação mãe águia dos Estados Únidos da América. Um discurso eivado dos conhecidos jargões produzidos nas democracias republicanas: esperança, venceremos de novo, não escondemos nossos princípios, uma América amiga e de paz para todos e um dos que mais nos chamaram atenção: voltaremos a liderar o mundo.
Pode ser um reconhecimento do primeiro lider negro que a política belicista americana está aruinada, fracassou em duas grandes guerras e responsável direto por mortes de muitos inocentes, uma econômia sem a pujança que tanto orgulhou os americanos, multinacionais recorrendo ao Estado para manter-se de pé em nome da salvação capitalista. O mundo é verdade parou para ver e ouvir o discurso de Obama, os americanos e muitos de tantas outras nações estão convencidos que a paz está logo alí na esquina.
Uma multidão de rostos americanos nos chama atenção como se fosse um grande ato de mobilização para protejer e salvar a mãe águia. Quem sabe tantos outros rostos no mundo podem simbolizar que as aparências da democracia participativa pode representa a mudança, a esperança.
Obama não se fez de rogado, falou em revolução pacifista e democrática atribuída a milhões que lhe confiaram a direção, milhares de passageiros que moveram o céu e a terra para depositar o sufrágio universal.
Mais quantos filmes, quantas cenas na vida imaginária e na vida real temos movido corações e mentes acreditando que as democracias participativas, o voto universal são a salvação para as grandes crises invertendo a lógica do mundo capitalista?
Não posso pensar só em mim que dirijo o automovel, preciso pensar no passageiro, penso não só no fenômeno das massas americanas neste dia 20, mas nos ensinamento de Brecht.

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